quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O Blog da Lalá

Gente, é com muito orgulho que venho partilhar com vocês esse blog que é pra lá de especial! É o blog da Laís Carvalho, minha aluna querida. Ela é uma criança muito esperta que adora criar histórias. É pra se apaixonar!

 
Como uma prévia aí vai uma das histórias da Laís.

Terezinha vermelho


Era uma vez uma casinha no meio do campo.
Nela morava uma menina chamada Terezinha .
Quando Terezinha estava brincando sua mãe Iolete chamou:
_ Leve essa cesta vermelha de doces para sua avó Antônia que está doente .
_ Não fale com os estranhos.
Então a Terezinha perguntou:
_ Por que ela está doente ?
A sua mãe Iolete disse:
_ Porque ela começou a tossir e tossir e tossir e espirar.
Ai Terezinha Vermelho pegou sua bicicleta e a cestinha e foi pedalando .Depois ela viu que a sua mãe colocou um mapa na cesta sem ela ver .Terezinha não deu bola para o mapa e foi pelo caminho que quiz ,já que o caminho da cidade que estava no mapa era mais longo ,então ela foi pelo caminho da floresta .Quando derrepente ela viu um cacto, e viu que o cacto se mechia , e derrepente ele tirou a fantasia e era um LOBO . Ela pensou que era um lobo bom e conversou com ele , mais uma vez desobedeceu sua mãe e falou com estranho .
O lobo disse :
_ Se você for pelo caminho das 7 pedras rochosas vai ser mais divertido
Então ela fez o que o lobo mandou e desobedeceu sua mãe .
O lobo que estava parado no meio do caminho viu que o mapa da casa da vovó caiu no chão , ele pegou e leu e foi para casa da vovó Antônia . Foi feliz encher a pança
Quanado ele chegou na casa da vovó guardou ela no armário vestiu uma camisola e deitou-se na cama e fechou os olhos .
Então quando Terezinha vermelho chegou disse:
_ Nossa vovó assim você me mata ai que feiura ai ai que feiura
O lobo disse :
_ Eu estou melhorando minha netinha
Ela disse :
_ Nossa vovó que olhão você tem
_Nossa vovó que maão grande você tem
_Nossa vovó você tem uma boca grande com dentes pontudos parece o Kevin
O lobo disse :
_ É PRA TE COMERRRRRRR
Mas antes da Terezinha ser devorada ela abriu o armário e foi se esconder lá e viu a avó .
Abriram a porta e viram o caçador
O caçador pegou uma raquete e espantou o lobo .
Finalmente a vovó melhorou e viveram felizes para sempre.
E Terezinha nunca mais desobedeceu a mãe .
Moral da história : " Nunca fale com estranhos e obedeça sempre sua mãe "
FIM

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Exemplo de inclusão que deu certo!

Fiquei muito feliz ao ver essa reportagem no Jornal Hoje, é um exemplo de que com boa vontade e informação a inclusão é possível sim!


Jovem com Síndrome de Down passa em universidade federal de GO


Kallil Assis conseguiu passar no vestibular da Universidade Federal de Goiás. A faculdade de Geografia fica em Jataí, no interior do estado.


Kallil chegou com a irmã para o primeiro dia de aula e no caminho já encontrou amigos. Em sala, da primeira fila, acompanhou a apresentação dos professores do curso de Geografia.
A faixa de parabéns ainda está na porta da casa da família desde o dia em que saiu a lista dos aprovados da Universidade Federal de Goiás. Teve até festa para comemorar essa conquista. “Valeu a pena o apoio que a gente deu para ele. É uma superação, porque muitas pessoas ainda têm preconceito com a Síndrome de Down”, diz a irmã do garoto.
Na infância, Kallil estudou apenas dois anos em uma escola especial. Depois os pais decidiram que ele iria frequentar um colégio que oferece ensino regular. Lá, Kallil aprendeu não só a ler e a escrever. Foi frequentando a escola e se relacionando com outros estudantes, que ele decidiu dar um passo importante na vida de muita gente: ir para a universidade.
“Isso é um exemplo para a sociedade em geral começar a observar essas pessoas de uma forma diferente. O mercado de trabalho tem que pensar nessas pessoas como pessoas ativas, que elas conseguem ter sua condição de sobrevivência”, acredita Márcio Freitas, ex-professor de Kallil.
O maior orgulho da família é que ele concorreu de igual para igual, não teve uma correção diferenciada, um procedimento comum para candidatos com necessidade especial.
A família torce para que outros portadores da Síndrome de Down sigam o mesmo caminho. “A gente gostaria que não a imagem do Kallil, mas a situação servisse para contribuir com os outros pais que vivem a mesma situação. Para que eles possam acreditar em seus filhos, investir em seus filhos”, diz Eunice Tavares, mãe de Kallil.


FONTE: G 1


Sugestões diárias para acompanhar o desenvolvimento do filho na escola


Guia de atividades para as aulas

Um calendário com sugestões diárias para que você acompanhe o dia a dia escolar de seu filho


É só ir no link: http://educarparacrescer.abril.com.br/aulas/

Dicionário preconceituoso



Ciganos x Houaiss: faltam judeus, baianos, japoneses…


A palavra de hoje, cigano, está aqui menos pela curiosidade etimológica do que por razões antropológicas. Sua origem guarda algum interesse, mas não tanto quanto o triste destino que acabou tendo em nosso país: o de pivô numa ação grotesca em que o Ministério Público Federal pede a apreensão do dicionário Houaiss por trazer, entre as acepções do vocábulo, esta, devidamente identificada como pejorativa: “que ou aquele que trapaceia; velhaco, burlador”.
Supor que dicionários inventem os sentidos das palavras, em vez de simplesmente registrar com o maior rigor possível os usos decididos coletivamente por uma comunidade de falantes ao longo de sua história, é uma crença obscurantista e autoritária. Sua origem deve ser buscada no cruzamento entre a velha ignorância e uma doença intelectual mais recente: a ilusão politicamente correta de que, para consertar as injustiças do mundo, basta submeter a linguagem à censura prévia.
A ação partiu de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A última do gênero a ter repercussão semelhante – e que felizmente não deu em nada, como esta também não deve dar – originou-se há cerca de dez anos em Campinas (SP), iniciada por cidadãos de origem judaica contra o mesmo dicionário, que no verbete judeu registra a acepção pejorativa de “pessoa usurária, avarenta”.
Não deve ficar nisso. O Brasil é um país vasto, e, como se sabe, tem poucos problemas verdadeiros, o que deixa ao MPF tempo de sobra para garimpar outros verbetes insultuosos no melhor, mais completo e mais rigoroso dicionário da língua portuguesa. Seguem algumas ideias para poupar aos esclarecidos procuradores parte do trabalho:
1. Baiano – tolo, negro, mulato, ignorante, fanfarrão etc.
2. Japonês – indivíduo estranho, forasteiro ou parasita.
3. Francês – falsamente delicado; hipócrita, fingido.
4. Polaca – mulher da vida, meretriz.
E isso é só o começo! Esses lexicógrafos deviam estar todos atrás das grades, não?
Quanto à etimologia: importamos a palavra cigano no início do século 16 do francês antigo cigain, mas sua raiz mais profunda deve ser buscada no grego athígganos (“intocável”), que o Houaiss define como “nome dado a certo grupo de heréticos da Ásia Menor, que evitava o contato com estranhos, a que os ciganos foram comparados quando de sua irrupção na Europa Central”.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Todo professor tem um mal dia!

 

Hoje cheguei em casa super triste...
Minha aula não rendeu!
Ouço muitas colegas dizerem que detestam fazer planejamento, eu, pelo contrário, adoro! Mas o pior pra mim é quando chega a hora de colocá-lo em prática. Sabemos que o planejamento é altamente flexível e que dificilmente as coisas vão sair do modo como havíamos imaginado, mas tem dias que são frustantes demais. 
Então você começa a se perguntar o que fez de errado... No que falhou... E por que seus pequenos não alacançaram os objetivos propostos. 
Contudo, esses momentos servem para refletir e repensar os métodos e abordagens, consequentemente otimizando nosso trabalho ao longo do tempo, nos leva a buscar novas estratégias, gerando estudo e pesquisa. No fim, nada está perdido, cada dia serve para recomeçar e pontuar o que deu errado para seguir um rumo diferenciado.